O tratamento de transfusão fetal intra-uterina é um dos mais bem sucedidos já descritos na especialidade. Consiste na administração de sangue, durante a gestação, para fetos com anemia grave.
No entanto, o risco de anemia fetal deve ser suspeitado em gestantes com sangue do tipo Rh negativo, e que apresentam anticorpos irregulares. Além disso, algumas infecções também podem ocasionar anemia fetal.
Nesses casos, é necessário realizar exame ultrassonográfico para pesquisa de sinais de anemia fetal. Quando o exame de Doppler da artéria cerebral média está alterado, indica-se a punção do cordão umbilical para coleta de sangue (cordocentese) e realiza-se a transfusão fetal intra-uterina.
Com o acompanhamento e tratamento adequados, a taxa de sobrevida fetal é de cerca de 95%. Contudo isso varia de acordo com a fase da gestação, a gravidade do quadro fetal e a experiência da equipe. Com isso, o exame de ultrassom é de extrema importância. Principalmente para a verificação de se há ou não necessidade da transfusão fetal intra uterina.
