Ultrassonografia Morfológica de 1º Trimestre

Acima de tudo, a ultrassonografia morfológica é essencial para as gestantes e pode ser realizada a partir de 11 semanas até 13 semanas + 6 dias.

Sem dúvida, este tipo de exame consegue capturar imagens onde é possível detectar diversas estruturas do corpo do bebê e doenças cromossômicas.

O que pode ser visto?

No período em que este exame é feito, o resultado obtido ainda é limitado devido ao tamanho do feto. Embora os órgãos do bebê já estejam desenvolvidos, ainda podem haver mudanças no cérebro, pulmões e rins ao longo da gestação.

Entretanto, já é possível identificar algum tipo de anomalia em determinadas regiões do corpo do bebê.

Na cabeça é possível identificar:

  • O osso que envolve e protege o cérebro. Desse modo, descartando o diagnóstico de anencefalia, no qual é incompatível a vida.
  • Divisão do cérebro em duas metades. De acordo com a sua aparência peculiar muito parecida com “asas de borboleta”.
  • No rosto é possível ver a formação das órbitas oculares e confirmar o desenvolvimento do osso do nariz.
  • É possível verificar se o coração está localizado ao lado esquerdo do tórax e se ele apresenta as quatro camadas.

No interior da barriga é possível identificar:

  • O estômago preenchido com o líquido amniótico e a bexiga urinária, contendo a urina produzida pelos rins.
  • Nesta época já é diagnosticada as hérnias umbilicais, por meio de exame na região onde o cordão umbilical é ligado à barriga do bebê.
  • É possível confirmar se existem três vasos no interior do cordão umbilical, bem como duas artérias que levam sangue do bebê até a placenta e uma veia que traz o sangue de volta.
  • Em relação aos membros, conseguimos ver as coxas, pernas e pés, em seguida os braços, antebraços e mãos, podendo contar até os dedos das mãos.

Translucência nucal (TN)

De acordo com o estudo de formação física do bebê, o ultrassom fornece informações importantes sobre alterações cromossômicas. Por exemplo, a síndrome de Down.

Em casos como este, faz-se a medida cuidadosa da translucência nucal, um espaço atrás do pescoço preenchido por água, logo abaixo da pele. Conforme esta medida está aumentada, há uma chance maior de problemas cromossômicos no bebê.

Além da TN, o osso nasal é outro marcador frequentemente avaliado. A dificuldade em identificá-lo também leva ao aumento do risco de alterações.

De acordo com estas informações e o histórico materno, é possível calcular as chances dos problemas cromossômicos.

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